Um banco, por exemplo, um banco em uma praça, é um convite.
É aquele tipo de convite que está ali, sem insistência, apenas é.
Imagine pois, um banco que tem a função de servir para um momento de contemplação, de uma pausa para a caminhada, para um descanso.
Houveram dias que era também um lugar para conversar com amigos e até mesmo para gestos de amor.
Hoje, talvez não pensemos mais no convite.
As vezes, se tornou perigoso estar em um banco.
Por outras, estar em um banco significa um desperdício de produtividade, impensável nos dias de hoje.
Mas, os bancos que ainda existem - cada vez mais raros - não se cansam de nos convidar.
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