sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Madrugadas

Madrugadas,
Escuras e frias,
Quando respirar deixa de ser apenas uma tentativa de sobrevivência,
e passa a ser melodia.
Onde o ar deixa de ser apenas parte do ambiente,
para se transformar em instrumento musical.
Quando versos, poemas, pensamentos e filosofias,
abordam e encharcam a mente,
Pedem para formarem a letra da música,
que não canta.
Suspira.

Vezes para a solidão, companheira fiel,
Vezes para pessoas, que são tão momentos quanto figuras nas nuvens no céu.
Vezes para a musa, tão intocável e silenciosa - e fria.

Não são apenas palavras,
são sentimentos,
são meu pedaços,
agora seus.

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