OH! Não se assuste em vão,
tentei por anos essa proeza,
Queria estar bebado e ouvir meu coração,
quando ele quer destruir a beleza.
Me odeio por tentar rimas idiotas,
alguns irão contar minhas métricas,
Mas venho para fazer notas,
não esculturas geométricas.
Bebum, pude ver as máscaras.
Analisar cada uma bem devagar.
Ninguém sabe disso,
e por isso posso admirar.
Estando neste estado,
faço a alegria das putas,
Abuso do meu vocabulário (imundo),
assim que eu gosto.
Palavras cruas e escapulidas,
não voltam atrás.
Assim como a reputação
dos bebâdos rotineiros.
Experimento a vida boêmia por uma noite,
sinto cada estímulo como se durasse anos.
Não me odeie por isso,
Preciso do seu sorriso para continuar.
Com risadas olho máscaras repetidas - patéticas.
A minha máscara, não tiro.
É minha, e você tem a sua.
Respeitemos o teatro.
Foda-se os certinhos, que criticam minhas palavras,
são minhas, eu escrevo o que eu quero.
Ninguém lê mesmo.
Não faço arte, faço poesia.
Por vezes imundas - humanas,
Alcoolizadas - sem freios,
escrevo o que penso.
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