domingo, 3 de agosto de 2008

"Ame, pois, a vida."

E ele seguia assim...
O mundo por si só já bastava.
Para qualquer dor,
existe uma anestesia.

Para uns, o vício,
Para outros, a poesia.

Assim munido,
as feridas cicatrizam.
A dor passa.
E as marcas se eternizam.

Quando o vento trocar as páginas do livro,
E roçar nossas faces, levando com ele, a juventude,
Quando o sorriso vigoroso se tornar uma curva deformada,
E nossas mãos trêmulas demais para segurar uma caneta,
e não conseguir rascunhar um papel.

Me perguntarão o que fiz da vida.
Responderei, singelamente.
A Amei.

Nenhum comentário: