sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

É neste instante,
tem que ser agora!
O último fio de controle já não suporta mais este peso.
Arrebentou.
Todos os poros da pele,
Os vasos sanguíneos fervendo,
Os órgãos internos se contorcendo,
Tudo parece gritar,
agitar, e gritar
tão silenciosamente...
Esse silêncio tortura.
E assim se vai,
até que se calem,
Os poros,
os vasos,
os órgãos,
a voz...