sexta-feira, 11 de abril de 2008

Sopro



Já não há mais vento, meu caro catavento.
Contente-se com o sopro, ou então com o vendaval.
Ventos doces, vivem agora em seu pensamento,
Agora é tudo forçado, ou forte. Nada é mais natural.

Ouvi dizer que os ventos passados, não retornam.
Os ventos voam para longe, para lugares distantes,
Dizem que os mares atravessam, que montanhas contornam.
Tocam sinos, movem moinhos, carregam suspiros dos amantes.

Mas o que não entendo catavento, meu amigo,
É o motivo dos ventos irem embora, assim tão de repente,
Será que não escutam meus pedidos? Eles brincam comigo.

São os ventos calmos que movem sua alegria,
São eles que te inspiram a querer viver,
São eles que te fazem vivo a cada dia.

Alex

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