Ainda continuo sorrindo,
contando piadas e cantarolando no banheiro.
O problema é o que estou sentindo,
Fica me perseguindo o tempo inteiro.
É essa mania de decifrar sorrisos,
Estudar entonações e interpretar olhares.
Essa mania de matematizar tudo que conheço,
de tornar todas almas vulgares.
Assustei quando descobri,
Que em meio tantas jogadas,
Havia algo que pulsava entre
blefes de cartas, caras ensaiadas.
Espero que meu 'sistema' não rejeite esse 'corpo estranho',
Como tem feito todas as últimas vezes.
Embora seja a forma de deixar o sistema invulnerável,
e ao mesmo tempo frio, matemático, mecanizado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário