Já não sei onde estou,
Nessa sala de espelhos.
Não dá para saber quem sou,
Com tantos clones semelhos.
Olho para o outro,
e vejo meus olhos com inocência.
São provas silenciosas
de que continua a essência.
Mudo de corpo a cada momento,
Escolho qual me satisfaz.
Com tantas alternativas sem escolhas,
a decisão é fugaz.
Quando entrares na sala especular,
Tenha consigo uma pedra-sorriso,
É tudo que basta para me quebrar.
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