sábado, 25 de dezembro de 2010

Vácuo

De repente tudo paira no ar,
Tudo flutua imerso na poeira.
O peixe, o barco e o mar.
Todos perdidos na cegueira.

Antes a pressão dos pulmões.
Agora o vácuo (ideal).
Sem vibrações, sem cores, sem som.
Sem enfeites na árvore de Natal.

E tudo perde a razão,
- Não que algo faça sentido.
Mas ouvir o coração,
e amar o que está perdido.

E que ódio tenho do amor!
Que não me deixa uma brecha pro entendimento.
Que só existe, quando existe dor.
Quando razão, é enlouquecimento.

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