sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Apenas uma frase

O amor é o único argumento que um ser humano leva em consideração em prol da auto-destruição.

domingo, 13 de setembro de 2009

Menina

Hoje a menina, de olhar sereno,
perturbou todo meu universo,
Fiquei assim me sentindo pequeno,
Enquanto ela quebrava meu verso.

A menina então me desafiava,
De uma forma tão macia e calma.
Enquanto em conflito eu ficava,
Ela decifrou sentimentos da alma.

E como me entendendo, no que eu digo,
Me deixava ainda mais confuso.
Com sua coerência, ainda me intrigo,
Me fez sentir como um intruso.

Oh menina, que não é mais criança,
agradeço por ter me feito de teu brinquedo.
Em tuas mãos me senti em segurança.
Deixarei um beijo na ponta do teu dedo.

Delírios


Hoje te busquei dentro de mim,
ecoei seu nome por todo meu ser...
Mas você não está aqui.
É com você que me sinto vivo.
Por favor, me deixe sentir.
É um suplício de vida,
Antes que me definhe em morte.
Desejo o seu beijo,
Assim como preciso respirar.
- A cada instante.
Hoje soprei na madrugada fria,
"Eu te amo" de modo que o vapor,
Pudesse te alcançar...
Porque eu não posso?
Por que fazer isso com a gente?
Fique aqui pertinho de mim...
Deite sua cabeça em meu peito,
vamos falar, discutir, nos beijar, nos amar...
Para então cairmos no sono...

Porque tem que ser assim?
Eu te amo, e você sabe disso.
Hoje as palavras estão sendo lançadas,
sem regras, sem rimas.
Estão fluindo.
Mas se palavras valessem algo,
mudos não amariam...
Surdos seriam sozinhos.

Deixe me sentir.
Preciso de teu sentimento.
Se a lâmina corta a carne,
quero sentir a dor.
Se o fogo queima a pele,
quero me sentir em brasas.
Se eu sou capaz de amar,
quero sentir todo amor.

Porque é com você,
Que se diz impossível de se tocar,
Que está a milhas de distância...
Que quero estar.

É você, e ninguém mais.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Marcas

Ainda há marcas de quando fui feito de palhaço.
Ainda há marcas de quando fui morto.
Ainda há marcas de quando me calaram.
Ainda há marcas de quando falei.

Mas marcas são marcas de tantas coisas,
que no fim não são marcas de nada.
A marca que doeu outrora em mim,
é um mero diferencial visual para você.

Houveram marcas que desapareceram com o tempo.
Outras, continuam a doer incessantemente.
Assim como há marcas que cicatrizaram,
Mas continuam como lembranças.

Há marcas de tiros,
Há marcas de cortes,
Há marcas de mordidas,
de beijos, de preocupações,
de amores, de acontecimentos,
de felicidade, de tristeza,
de música e de poesia.

Há uma marca para tudo.
Há uma marca para você.
Há uma marca para mim.