sexta-feira, 13 de março de 2009

O gole


Tome um gole dessa insensatez,
que a vida é curta para pausar.
Minha poesia é liberdade, é nudez,
é a carne crua exposta ao ar.

É o ranger de dentes,
é a contração muscular,
Poeta que não lê mentes,
Apenas finge amar.

Tome um gole de uma vez,
Sem pensar, sem demorar,
É efêmera essa embriaguez,
A maior loucura é te amar.

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