terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Sobre a Juventude...
Tudo chega, tudo passa.
Ainda ontem, era um garotinho, que o pai ensinava a andar de bicicleta, que ia para escola fazer pinturas de dedo. A vida não poderia ser mais doce, sem nada para se preocupar, com todos os problemas distantes. Tudo o que tinha que fazer, era viver, e ainda assim sem ter noção que vivia - e se vivia intensamente desse modo. Hoje, já de barba, preocupado com o tempo. Não se vive tão intensamente mais. Tenho de fincar raízes, infelizmente, essa é a óptica da vida para a maioria. A terra ainda é dura, minhas raízes frágeis. A terra ainda pressiona sufocadoramente. Felizmente, algo naquele garotinho ainda fica em mim, a curiosidade, a preserverança; embora fixar raízes não seja algo tão lovável - nem mesmo fácil; aquele garotinho quer ver a árvore grande, galgar sob seus galhos, deliciar-se com seus frutos, dormir a sua sombra. Bom, isso se chama juventude.
Juventude adultalizada.
- Bruscamente envelhecida;
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