Amigos sempre entram em nossas vidas e, sem que percebamos, saem. Muitas vezes não se despedem. Outras vezes retornam abrindo a porta da geladeira - mesmo que tenham se passado anos.
E sobre essa entrada repentina de novos amigos, me recordo daquela máxima: Não fazemos amigos, os reconhecemos. É incrível como novas pessoas podem ser tão importantes para nós mesmos como se fossem amigos antigos, de infância (mais um rótulo).
Ainda sobre o ponto de vista de rótulos, há algum tempo percebi que é injusto e maldoso se rotular amigos. Sabe quando você diz: "esse é meu melhor amigo" ou "tal pessoa é meu amigo do futebol"? Sério, talvez você não devamos fazer isto tão frenquentemente. Amigos são amigos, e pronto. Um dia Joãozinho será seu melhor amigo, outro dia será seu amigo confidente fiel, e quem sabe na semana que vem já será seu "faz-tempo-que-não-conversamos amigo". Mas sempre será amigo.
Mais triste ainda é quando um amigo se distancia de outro amigo porque este outro não lhe dá atenção. Você entenderá com este exemplo: "Não vou convidar o Joãozinho para sair porque ele nunca me convida mesmo". Caramba, que ciclo vicioso é esse que inventamos? Porque simplesmente não desmontamos do nosso orgulho cavalar e nos aproximamos? Amigos, vamos parar de nos evitar! Todos precisamos de amigos, somos felizes quando temos muitos amigos.
Naquele tom clichê de Natal ou Páscoa, que o dia da amizade não seja só hoje, mas que seja todos os dias de nossas vidas. Felizes Dias dos Amigos!
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