Pegue todos estes poemas,
Todos meus desejos, sentimentos.
Chega de jogadas, teoremas,
Poesia em lamúrias, em lamentos.
Leve contigo tudo o que restou.
Não apenas palavras, lápis e papel.
Tudo o que a chuva não lavou.
Meu pequeno pedaço de céu.
Se sentir a falta do abraço,
Se não o encontrares n'alguma esquina,
Tenha meu poema em papel ao maço,
Serei teu eterno templo, tua ruína.
Se sentir a falta do beijo,
Caso não o consiga por evento,
Pegue tudo o que eu almejo,
E jogue minhas palavras ao vento.
Porque não há nada em mim,
que a ti não pertença.
Minha perdição, meu querubim,
Meu final, minha sentença.
domingo, 29 de novembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
Troféus
Hoje vaguei pelas ruas,
Soprei versos como orações.
Resmunguei sentimentos em cochichos.
Me culpei, para depois me perdoar.
Paguei uma bebida a um moribundo.
Escutei seus problemas, joguei cartas.
Depois enchi meu saco, fui embora.
Procurei uma lua no céu nublado.
Suspirei o ar quente da madrugada.
Cumprimentei acenos das prostituas.
Tentei me provar que elas eram boas moças.
Ingênuo.
Tentei dormir, em vão.
Rabisquei papéis, abri a geladeira.
Me embebedei - com coca-cola.
Seria tão mais fácil a vida,
Tão mais simples e menos confusa,
Se você estivesse comigo.
Não preciso de troféus.
Nunca precisei. Nunca os tive.
E nem procuro os ter.
Sou simples, por isso tão complexo.
Talvez por isso, eu esteja aqui.
Escrevendo assuntos íntimos.
Mas que nem por isso, secretos.
Troféus... Ah! Como são dispensáveis.
Soprei versos como orações.
Resmunguei sentimentos em cochichos.
Me culpei, para depois me perdoar.
Paguei uma bebida a um moribundo.
Escutei seus problemas, joguei cartas.
Depois enchi meu saco, fui embora.
Procurei uma lua no céu nublado.
Suspirei o ar quente da madrugada.
Cumprimentei acenos das prostituas.
Tentei me provar que elas eram boas moças.
Ingênuo.
Tentei dormir, em vão.
Rabisquei papéis, abri a geladeira.
Me embebedei - com coca-cola.
Seria tão mais fácil a vida,
Tão mais simples e menos confusa,
Se você estivesse comigo.
Não preciso de troféus.
Nunca precisei. Nunca os tive.
E nem procuro os ter.
Sou simples, por isso tão complexo.
Talvez por isso, eu esteja aqui.
Escrevendo assuntos íntimos.
Mas que nem por isso, secretos.
Troféus... Ah! Como são dispensáveis.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Carpe Diem
Se desejar algo para a vida,
deseje intensidade.
E quando for correr,
- corra o mais rápido que puder.
Sinta o vento no rosto,
a sensação de estar voando,
sinta o coração batendo forte,
o ar invadindo o pulmão com vida!
E quando for ler,
leia todo o livro,
imagine cada detalhe da história,
detenha-se em cada palavra,
cada frase.
Sinta sua capacidade de estar em outros lugares.
E quando for sair,
Vista-se da forma que achar mais bela.
Sinta-se o dono da noite,
o portador da juventude.
Sorria, beba, divirta-se!
Quando ouvir uma música,
Ouça a letra inteira,
Escute cada instrumento,
cada nota,
e depois o conjunto inteiro.
Dance, grite, cante!
Sinta a energia emanar.
Quando for amar,
Ame.
Amar é ser intenso.
Porque a intensidade,
é a forma de aproveitar o dia.
É a forma mais certa de ser feliz.
Carpe Diem.
(Não é o tipo de texto que gosto de escrever. Parece mais uma receita de bolo. Mas saiu assim).
domingo, 1 de novembro de 2009
Auto retrato
Já fui água morna,
em tempo de luar.
Hoje sou pedra rija,
rocha dura de quebrar.
Não há nada que me aflinja,
Nada que possa me assustar.
Já chorei e escrevi lamentos,
Já pequei em palavras,
gestos e pensamentos.
Então me pus a orar,
na tentativa de ser perdoado,
pelas coisas ruins que não fiz.
Havia esperança de ser abençoado.
Penso que já amei com intensidade,
Senti (todos os tipos de) sentimentos.
Mas dizem que ainda não estou na idade,
Para tais nostálgicos momentos.
Mas é que hoje não sinto.
Meus versos fingem meus sentimentos.
Luz de velas e vinho tinto,
São coisas de cabeças de vento.
em tempo de luar.
Hoje sou pedra rija,
rocha dura de quebrar.
Não há nada que me aflinja,
Nada que possa me assustar.
Já chorei e escrevi lamentos,
Já pequei em palavras,
gestos e pensamentos.
Então me pus a orar,
na tentativa de ser perdoado,
pelas coisas ruins que não fiz.
Havia esperança de ser abençoado.
Penso que já amei com intensidade,
Senti (todos os tipos de) sentimentos.
Mas dizem que ainda não estou na idade,
Para tais nostálgicos momentos.
Mas é que hoje não sinto.
Meus versos fingem meus sentimentos.
Luz de velas e vinho tinto,
São coisas de cabeças de vento.
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