domingo, 20 de julho de 2008
Dilacerado
Dilacerado.
Meu coração bate assim.
Se algum dia, você encontrar essa mensagem;
Você saberá que por debaixo de todas as máscaras,
tem um coração batendo muito machucado.
O pior de tudo, é saber que o remédio não existe.
Tenho que me contentar que o tempo cura tudo.
E me contento.
Quero muito parar de viver um dia por vez,
Quero viver a partir de agora,
Viver a vida toda em um dia.
Do passado farei páginas esquecidas numa escrivaninha,
Dos bons momentos, imagens em esquecidos porta-retratos.
Tentarei seguir assim,
Com asas,
porque com os pés já não posso mais.
domingo, 13 de julho de 2008
Tronco.
Já não sei o que vai ser de mim.
Me podaram todas as raízes, virei um tronco solto, carregado pela chuva, e pelo vento.
Quero que pelo menos, me transformem em cadeira, mesa ou armário.
Que me limpem pelo menos uma vez por semana, que me envernizem a cada 2 ou 3 anos.
Porque do tronco, raízes não brotarão mais.
É doloroso esse destino, mas é o que a natureza quer.
Se não me transformarem em nada, pelo menos servirei de sombra para animais pequenos,
de moradia para fungos e musgos, e mais tarde de adubo para a terra.
E é isso que quero pensar. Vou ignorar todo o meu passado brilhante, de desejos e planos de ser a maior árvore da mata. Serei apenas um tronco, a disposição de tudo e todos, contente com o que me foi designado.
No meu tronco, onde corria a seiva nutritiva, hoje temos canais empedrecidos.
Onde tinha o grito, hoje a lágrima, amanhã o silêncio.
terça-feira, 8 de julho de 2008
Quem é você?
Quem é você que se diz chamar João, Carolina ou José?
Quem é você que se diz ser Professor, Médico ou Engenheiro?
Quem é você que se diz ser o Esperto, o esforçado ou um mané?
Quem é você que se diz mal-sucedido ou que não precisa de dinheiro?
Pergunta sem resposta, filosofia de botequim,
Qual resposta daria a um pergunta perturbante,
Tão complexa e ao mesmo tempo tão simples assim?
Deixa a alma em agonia, em transe inquietante.
Você é feliz como o Joaquim também é,
O Joaquim é atleta assim como a Ana,
Que as cinco horas da manhã gosta de já estar de pé,
Uma característica dos Brasileiros que trabalham com a cana,
Com o gado no pasto, com a colheita do café.
Você é religioso assim como Marcelo também diz ser,
Mas também pode ser um ateu materialista assim como algum Padre,
Que é "padre" de muitas crianças de mães solteiras "sem querer",
Você pensar que SOU ousado, que ataco a Igreja ou até mesmo um pagão,
Mas mantenha a Igreja fora disso, que ela tem parte do meu coração.
Eu sou aquele que odeia versos com rimas baratas,
Assim como as que estou a escrever agora,
É que elas escorrem como as águas das cascatas,
Enquanto não me esvaziam não me deixam ir embora.
Pois nós somos assim,
Eu um pedaço dos outros,
você um pedaço de mim.
Quem é você que se diz ser Professor, Médico ou Engenheiro?
Quem é você que se diz ser o Esperto, o esforçado ou um mané?
Quem é você que se diz mal-sucedido ou que não precisa de dinheiro?
Pergunta sem resposta, filosofia de botequim,
Qual resposta daria a um pergunta perturbante,
Tão complexa e ao mesmo tempo tão simples assim?
Deixa a alma em agonia, em transe inquietante.
Você é feliz como o Joaquim também é,
O Joaquim é atleta assim como a Ana,
Que as cinco horas da manhã gosta de já estar de pé,
Uma característica dos Brasileiros que trabalham com a cana,
Com o gado no pasto, com a colheita do café.
Você é religioso assim como Marcelo também diz ser,
Mas também pode ser um ateu materialista assim como algum Padre,
Que é "padre" de muitas crianças de mães solteiras "sem querer",
Você pensar que SOU ousado, que ataco a Igreja ou até mesmo um pagão,
Mas mantenha a Igreja fora disso, que ela tem parte do meu coração.
Eu sou aquele que odeia versos com rimas baratas,
Assim como as que estou a escrever agora,
É que elas escorrem como as águas das cascatas,
Enquanto não me esvaziam não me deixam ir embora.
Pois nós somos assim,
Eu um pedaço dos outros,
você um pedaço de mim.
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