domingo, 25 de maio de 2008

Qual o gosto da Língua tua?



Malditos os teus dizeres,
Parafraseando lições de Moral,
Não me importa os teus saberes,
Se forem para o meu mal.

Qual o gosto da língua tua?
Você irá degustar.
Irá saborear a carne crua,
Cuidado para não se envenenar.

Qual o gosto da língua tua?
Qual conceito quer me mostrar?
A tua Verdade está nua,
Ninguém irá magoar?

Qual o gosto da língua tua?
A tua carne é dura de se mastigar?
Vamos, quero que engula!
Até que Boas e Novas consigam escapar.

Dê uma chance para uma língua nova,
Valorize os outros sentidos antes de falar,
Conheça tudo sobre a cova,
Antes de nela se lançar.

-------
Alguém em mim.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

"Não tenho ambições nem desejos
Ser poeta não é uma ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho."


Fernando Pessoa.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Away




The days were brighter
Gardens more blooming
The nights had more hope
In their silence

The wild was calling
Wishes were whispering
The time was there
But without a meaning

Away, away, away in time
Every dream´s a journey away
Away, away to a home away from care
Everywhere´s just a journey away

The days departed
Gardens deserted
This frail world
My only rest?

The wild calls no more
Wishes so hollow
The Barefoot Boy
Weeping in an empty night

Away, away, away in time
Every dream´s a journey away
Away, away to a home away from care
Everywhere´s just a journey away

Cherish the moment
Tower the skies
Don´t let the dreamer
Fade to grey like grass

No falling for life
A gain for every loss
Time gathered me
But kept me flying

Away, away, away in time
Every dream´s a journey away

Away, away, away in time
Every dream´s a journey away
Away, away to a home away from care
Everywhere´s just a journey away

Away, away, away in time
Every dream´s a journey away
Away, away to a home away from care
Everywhere´s just a journey away


-----

Nightwish
Composição: Tuomas Holopainen

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Uma vez, uma pessoa perguntou a um sábio, porque ninguém conseguia ouvi-la. Por mais que dissesse, ou até gritasse, parecia que suas palavras não surtiam efeito em nada e ninguém.
O sábio disse:
"Existem dois tipos de pessoas: as que se revoltam por não serem escutadas, lutam contra isso, e acabam sendo vencidas pelo cansaço.
E existem aquelas que enxergam que o mundo nunca irá ouvi-las na forma comum, e buscam outros meios de se expressar."
São os artistas.
Eles sofrem amargamente o peso da ignorância. Produzem o que há de mais belo na humanidade, expoem fragmentos da alma, e só são reconhecidos e realmentes ouvidos depois que morrem.

Eis mais uma verdade.
Aliás, o quanto da verdade você consegue suportar?